Neutrino, o viajante do tempo!

Alguém num sítio bem distante entra numa nave. Tão distante que a terra parece um pequeno ponto azul perdido no espaço, Segundos depois está chegando perto do nosso planeta. É grande, agora parece imenso e pode vislumbrar-se entre as nuvens a grande muralha da China.
Se os recentes experimentos do Cern estiverem correctos esta será uma realidade em poucos anos. Tesla já falava dos neutrinos há 80 anos atrás.


A partir do Cern (imagem à direita) enviaram-se neutrinos 730 km em linha  até um  detector no laboratório de Gran Sasso  em Itália. Os neutrinos ganham 18  metros, 60 nano segundos ás partículas de luz.
Voltou-se a repetir a experiência e obtiveram-se os mesmos resultados. Americanos e Japoneses estão a repetir o experimento. O que acontece se tais resultados estiverem correctos?
Cai o limite cósmico da velocidade da luz em que se baseia toda a fisica actual. A visão da concepção do universo muda radicalmente.Encurtam-se as grandes distâncias do universo.

Os neutrinos foram foram preditos por Pauli em 1930 como partículas fantasmas que tudo atravessavam.
Muitas chegam provenientes do sol e chegam quase ao fim do universo atravessando tudo sem se desviar de quase nada.
Se fossemos cada vez mais rápido e nos aproximássemos da velocidade da luz, as leis da relatividade dizem-nos que o tempo estica e o espaço encolhe. Ao ser atingida a velocidade da luz o tempo em teoria para. E o que sucede quando esta é ultrapassada? Mesmo que seja por 60 nanossegundos, estaríamos a voltar atrás no tempo.

Com o aparecimento da mecânica quântica os cientistas chegaram à conclusão que não conseguem explicar o funcionamento das partículas que constituem tudo. As partículas que constituem por exemplo um ser humano têm comportamentos inexplicáveis. Aparecem e desaparecem, umas têm massa virtual e outras ocupam o mesmo espaço aos pares.

O conhecimento das partículas que constituem a matéria, como o neutrino representa um avanço tão significativo na ciência humana que olhando para trás num futuro próximo poderíamos comparar a ciência actual à pré-histórica idade da pedra.